sábado, 15 de abril de 2017

Conga e Mojito

Estava em Cuba na cidade de Havana. O clima estava quente. Entrei em um bar com alguns cubanos, tenho o dom de fazer amigos por onde eu vou. Fomos até o balcão. Pedi um Mojito, uma bebida tradicional cubana feita com rum, limão e folhas de hortelã e meus amigos pediram Daiquiri. Bebi um gole refrescante da minha bebida, isso afastou um pouco o calor que estava sentindo. No fundo tocava Conga, música famosa em Cuba. Mulheres cubanas rindo alto e algumas pessoas na pista de dança.
- Ah Cuba, que cidade maravilhosa – Falou Carlos, um amigo cubano. – Aqui é festa o dia inteiro meu colega.
- Eu percebi. Impressão minha ou as Cubanas são as mulheres mais belas do mundo? – Falei bebendo um pouco do Mojito.
- Si meu amigo. Muy calientes.
Uma morena se aproximou de mim – Hola me chamo Carmen. Querem dançar a Conga?
- Yo soy Henry e será un prazer – Falei arriscando meu espanhol.
Carmen me puxou para a pista de dança. Ela colocou as mãos para cima e começou a rebolar o tronco, em um ritmo sensual. Coloquei meu braço em suas costas e ela pegou minha mão. Girei ela, a segurei e começamos a dançar. O Mojito fez efeito e me senti leve e descontraído, começamos a aumentar a velocidade da dança e se tornou mais sensual. Meus dedos percorriam seu pescoço e descia até suas costas. Ela mordeu meu queixo.
- Acho melhor irmos para um lugar privado. – Falei já excitado.
- Tem um quarto aqui no bar. É coisa simples – Disse ela.
- Em tempo de guerra, qualquer buraco é trincheira. - Falei e ela deu uma risada.
Subimos a escada. Ela tirou a chave do decote e abriu a porta. Beijei sua boca e desci até o seu pescoço. Ela colocou a mão no meu pescoço e desceu a mão nas minhas costas me fazendo arrepiar. Tirei sua blusa e joguei ela na cadeira. Com um movimento joguei ela na cama e fiquei por cima, explorei cada centímetro de sua pele com a língua e ela gemia de prazer. Tirei minha camiseta suada por causa do clima quente e joguei na cadeira junto com a roupa de Carmen, ela arranhou minhas costas e gritei de prazer, ela mordeu minha orelha e meu corpo inteiro arrepiou. Ela tirou a roupa e eu imitei, transamos no ritmo da música que tocava no salão.
- Vou gozar – disse Carmen. Aumentei a velocidade e ela deu um grito de prazer, gozei logo depois. Ficamos um tempo deitados na cama olhando o ventilador velho espalhar um vento quente. Fui até o banheiro, Carmen me seguiu e entramos no chuveiro. Depois cada um se vestiu, ela trancou a porta e descemos para o salão.
No salão meus companheiros estavam cada um com uma garota, peguei outro Mojito e fiquei encostado no balcão observando o pessoal dançar. Os cubanos possuem um fogo eterno, eu gosto disso.
Militares do regime de Fidel Castro entram no bar. O clima congela, todos ficam parados e ficam observando com medo de serem pegos fazendo algo errado. O sargento um homem gordo e bonachão chamado Garcia sorri.
- O que aconteceu? Vamos festejar. Hoje é sexta-feira de Carnaval.  - A música volta a tocar e todo mundo volta a dançar.
Garcia se aproxima do balcão e fica do meu lado. – Como vão as coisas sargento? – Pergunto descontraído.
- Ah Henry. Está tudo ótimo. Capitão Raul liberou a gente mais cedo nessa sexta-feira, por causa do Carnaval. – Garcia falou tomando um longo gole de sua bebida.
- Ah claro. Até o exército merece um descanso.
- A revolucion – Brindou Garcia levantando o copo para cima
- A revolucion – imitei o gesto e bebi um trago. Apesar de não apoiar o regime cubano, não era louco de contrariar um membro do exército em plena sexta-feira na véspera do Carnaval cubano.
Observei Cabo Gonzáles tentando convencer uma mulher a dançar com ele. Mas estava falhando miseravelmente. Resolvi intervir, sempre tive sorte com as garotas.
- Ora Ora Ora cabo Gonzáles, não perde tempo hein meu amigo. – Falei. - Olha, você está fazendo errado. Uma mulher deve ser tratada com respeito, deixe que ela conduza a dança do amor. – Peguei na mão da doce dama, dei um giro, falei algo em seus ouvidos, ela acenou a cabeça concordando e voltou aos braços do cabo Gonzáles.
- Obrigado Henry. – Cabo Gonzáles me agradeceu e levou a garota para a pista de dança.

Voltei para o balcão e pedi outro Mojito e sentei em uma mesa. O pessoal estava jogando carteado, peguei um punhado de cartas. Eu estava com sorte.

Postado por Caio Geraldini

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